Cleusa tirou força da adversidade
Assumir a administração do sítio, após a morte do esposo Álvaro, não foi fácil, mas com trabalho e a ajuda da família, a cooperada superou as dificuldades.
Quando o marido Álvaro Peron era vivo, a cooperada Cleusa Aparecida Zambon Peron de Santa Fé, até o acompanhava nas idas a propriedade rural ou em um ou outro serviço, mas seu trabalho era como costureira. Quando Álvaro adoeceu é que passou a acompanhar o dia a dia dos negócios da família mais de perto. Por dois anos, Cleusa dividiu seu tempo entre o cuidado com o marido e a administração do sítio, aprendendo com ele, e é o que a tem ajudado a superar todos os obstáculos, com muito trabalho e a ajuda da família, dos parceiros e da cooperativa.
A família tem 12 alqueires de pasto onde trabalha com cria e recria de gado nelore e algumas vacas leiteiras. Também planta sorgo para silagem e cana-de-açúcar, usados para complementar a alimentação, além da ração. Mesmo tomando esses cuidados, na última estiagem, Cleusa passou apertada e teve que comprar silagem de milho, feno e outros alimentos.
Atualmente a cooperada mantém uma média de 16 vacas de leite no plantel, com seis a sete em lactação, produzindo 50 litros de leite, que rendem uma média de seis queijos por dia. “Quando temos mais encomendas, compramos leite dos vizinhos para atender a demanda”, comenta Cleusa.
A cooperada tem o pessoal que presta serviço, ajudando na alimentação das criações e na ordenha das vacas. As filhas e os genros também sempre ajudam no que podem, e até a pequena neta, Lívia, de três anos, ama alimentar os bezerros. No sítio tem ainda as criações de porcos e de galinhas caipiras, para consumo da família e comercialização do excedente.
“O início foi bastante difícil, porque como ficava mais tempo cuidando do meu marido, o sítio ficou meio abandonado e até colocar tudo em ordem levou um tempo. Mas, agora tudo entrou nos eixos”, afirma a produtora.
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