Iranete e Alana: a força vem da parceria
Além de auxiliarem, quando preciso, na produção de grãos, as duas têm transformado as criações e cultivos de subsistência em opção de renda extra
Do plantio a colheita de soja, seja qual for a operação, Iranete Franco De Marchi, de Astorga, encara o serviço com maestria e ajuda o marido Daniel Antonio De Marchi em tudo. “Sempre trabalhei e fiz de tudo na propriedade quando vivia com meus pais e depois do casamento, só continuei, faço o que tem que ser feito. Vivo mais na roça do que em casa”, diz.
O casal cultiva soja e milho safrinha em área própria e arrendada e contam com a ajuda do filho Rogério e da nora Alana, que apesar de ter nascido e vivido a maior parte de sua vida na cidade, se apaixonou pela vida no campo e tem aprendido fazer de tudo na propriedade, lado a lado com o marido.
Seguindo o exemplo de Iranete, a filha, Josi, casada com o cooperado Valdecir Zampieri, também é parceira do marido em tudo. “Meus filhos cresceram trabalhando do nosso lado e aprenderam desde cedo a valorizar a terra e o cooperativismo”, comenta a produtora que sempre os incentivou a participarem também das atividades da cooperativa, especialmente dos dias de campo para os quais vão todos juntos. “A cooperativa é nossa. Temos que saber o que está acontecendo e ajudar no que podemos”.
Por causa da estiagem dos últimos tempos a família tem investido em outras atividades, transformando as criações e cultivos de subsistência, que exploram há anos na propriedade, em um negócio também. “Não podemos depender só da soja e do milho. Quando há situações extremas como das últimas safras é que a mulher do agro mostra sua força na parceria, mantendo alguns custos básicos da casa com aquilo que ela produz e comercializa”, ressalta Iranete.
As criações de porco e galinhas caipiras e peixes começaram a ser melhor organizadas e a família já comercializa o excedente. Também iniciou o manejo de galinhas poedeiras e a venda de ovos é feita entre conhecidos e clientes usuais. No pasto, algumas cabeças de gado para engorda são opção de reserva financeira e nas duas represas há cerca de 5 mil alevinos de tilápia sendo criados para comercialização em pesqueiros.
Atualmente Iranete e Alana, são as responsáveis pelas atividades de diversificação da propriedade e já têm novos projetos para aumento e modernização das atividades atuais.
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